Thursday, November 09, 2006

Coitadas

Eu realmente as odeio. Odeio apenas a elas, e nem um pouco aos imbecis q me fazem padecer, nem as filas extenuantes que tomo rumo a um rumo qualquer na vida, nem aos bancos que usurpam meu fundo de garantia, nem as imobiliárias que me negam moradia, nem aos hospitais que fazem minha válvula mitral se espicaçar, etc. Como é grande o ódio que sinto, e maior talvez o ódio que sinto de mim por sentir ódio assim delas. São uns demônios enfeitiçados, não sabem o quê é vida, nem como viver bem, nem como viver mal; uma busca a morte, a outra sucumbe hipócritamente à vida. São malucas, coitadas. Mas... e eu ? aqui nessa merda toda, chafurdando de remorso e revolta? Que merda faço eu aqui? Melhor tomar um banho (coisa que não faço faz certo tempo) e ir trabalhar no mesmo lugar de anos e anos... coitada. Coitadinha da vítima que me tornei. Como me envergonho de ser eu assim. esse rascunho de mim, esse arremedo sem fim. Céus, é muita negação. Auto-comiseração? bah, q fique clara minha bandeira: EU ODEIO VCS, só isso. E vão pra casa do caralho, antes q eu me esqueça, q eu tô realmente começando acreditar que tenho dó de mim.

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